2 novembro 2025 - 16:10
Ben Gvir e a Obscenidade do Poder Sionista

Imagens divulgadas recentemente mostram o Ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, caminhando entre prisioneiros palestinos algemados, sentados no chão, humilhados e vigiados por soldados armados. Longe de ser algo oculto, essa cena foi exibida com orgulho pelo homem que representa a faceta mais brutal e abertamente racista do regime sionista.

Ben Gvir não é uma anomalia dentro do sistema israelense; ele é a sua expressão mais honesta. Sua retórica supremacista, seu desprezo pela vida palestina e sua exaltação da violência como instrumento político não são desvios isolados, mas sim a essência de um projeto colonial que fez do desprezo pelo povo palestino uma doutrina de Estado.

A presença desse oficial diante de homens subjugados, despojados de sua dignidade, visa enviar uma mensagem: Israel pode continuar a humilhar os palestinos impunemente e sem quaisquer consequências. Mas o que os algozes não entendem é que cada imagem de opressão se torna um testemunho histórico do crime, e cada humilhação fortalece a determinação do povo palestino em conquistar sua liberdade.

A comunidade internacional, cúmplice em seu silêncio, assiste à normalização do fascismo sionista. Governos que pregam os direitos humanos, mas permanecem em silêncio diante dessas cenas, tornam-se cúmplices da barbárie.

A União Palestina da América Latina (UPAL) denuncia este ato de crueldade planejada como parte de uma política sistemática de desumanização. Reafirmamos que nenhum regime baseado no apartheid, na ocupação e na tortura pode perdurar para sempre.

A Palestina resiste.

E a dignidade de seu povo, mesmo acorrentado, brilha mais forte do que a arrogância de seus opressores.

Fonte: União Palestina da América Latina — UPAL

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